«Fez-se num dia»
Tiraram-me daqui uma fotografia que encontrei na net. Por isso, fica uma tirada por mim.
Quando repara na ponte refere-se com ironia ao seu nome. Pela minha observação, e apesar de eu nunca o perceber à primeira – ocorre-me uma possível alusão a Roma e Pavia (mas ao contrário) -, diria que é um comentário emitido quase como reflexo condicionado. Ele dá-lhe um tom de brincadeira e provocação, e ganha um olhar de criança. É uma reminiscência.
Tenho uns quantos reflexos condicionados espalhados por Lisboa. Ali foi onde, aqui morava... São referências que saem involuntariamente. Mesmo quando não há ninguém para as ouvir, estas ancorazinhas vêm ao espírito e são reafirmadas em silêncio.
No caso da ponte 25 de Abril, lembro-me do Martinho Villani, com dois éles, e da história de uma visita de estudo da minha irmã. Foi com esta história que fiquei a saber que a ponte já tinha tido outro nome. Hoje em dia e desde o grande evento do ano passado, também me faz lembrar a meia-maratona de Lisboa (a meia mesmo, a dos 21 kms).