Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Pub


Oreo banhada com chocolate de leite, o outro doce da casa.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Canonização

O Lourenço quer canonizar os progenitores das irmãs Cruz como reconhecimento por terem gerado duas filhas tão lindas. Ainda não consegui apurar se há prémio monetário envolvido mas disponibilizo-me desde já para a instrução do processo enquanto prova documental.

Mais uma análise psicométrica

Num universo de 119 e-leitores reunimos catorze votos, o que representa um máximo histórico nestas iniciativas de sondar as quais já tiveram lugar por duas vezes, contando com esta.

Fruto certamente das temperaturas que se têm feito sentir, ainda agora em Lisboa por exemplo estão 12º embora a CNN Weather diga que até parecem 16º, enfim, terá sido porventura esta situação de frio, sempre tão difícil de ultrapassar no Inverno, que levou a que o Termoventilador SOLAC tivesse conseguido mais votos.

Mas apercebi-me que num dia normal em que estão os 4 aquecedores ligados, o forno a cozer a bôla dessa semana (a questão começou com um cabaz de Natal cheio de enchidos e neste momento está incontrolável) e a máquina da loiça a lavar, é provável que a corrente eléctrica máxima para uso doméstico de que disponho em casa já não permita fazer um chazinho. Ora, isto inviabiliza que a pessoa avance para a encomenda dos dois Termoventiladores SOLAC a que tem direito, sem tratar primeiro do planeado aumento da potência eléctrica da fracção para o escalão "indústria de média dimensão". Já a panelinha a vapor - eléctrica, tudo o indica - TEFAL permitirá fazer o jantar, se não for bôla, e em simultâneo obter um chá de bróculo. Além do mais, é a recomendação da Charlotte.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Indispensáveis #23


GelGems

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O Breno

A estrela do momento no bairro já não é a Nayma, que mora na minha rua onde também se vê bastante aquele rapaz da Sic Notícias, é o Breno. Apareceu no final do Verão de 2008 com os panfletos personalizados deixados nos pára-brisas. O nome e a produção ao nível do guarda-roupa chamaram-me a atenção. Analisei demoradamente o folheto, guardei-o, mostrei-o, debati-o.

Isso explica que passados uns meses o tenha reconhecido, com o fato reluzente, um sobretudo sobre os ombros e um lenço na lapela, a colocar mais uma vez a sua foto no vidro dos carros. Depois disso passei a vê-lo com frequência. De manhã, quando saio de casa, encontro-o a passear por ali, a descer ou a subir a rua em passo lento e olhar vigilante, como se viesse cobrar a taxa da máfia ao comércio local.

Entretanto, a estratégia de divulgação teve um novo e original impulso na madrugada deste Sábado: duas ou três ruas de carros enfeitados com balões vermelhos no retrovisor. Estava mais bonito do que as decorações de Natal. Eu também recebi um.

sábado, 17 de janeiro de 2009

«Beija Eu», Marisa Monte

Sobrevivência (abaixo eu)

Temo que, no dia em que precisar de gritar para me salvar, a voz não me saia. Nunca precisei de o fazer e duvido muito da minha capacidade para reagir gritando ou correndo ou batendo. Já tive esse pesadelo várias vezes. Considero-me um bocado limitada no que toca à reacção à ameaça física. Acho que ficaria paralizada de medo*.

Sobrevivência (viva eu)

As pessoas que eu acho demasiado interessantes, que me fascinam, que me agarram os sentidos, têm sobretudo mais perturbações psicológicas ou maiores defeitos de carácter. Há algo que as desequilibra e esse desequilibrio dá cabo dos meus esquemas tão lógicos e racionais. E depois dá cabo de imensas outras coisas minhas também, porque as pessoas que eu acho demasiado interessantes têm sobre mim um poder demolidor.

Mas há sempre um momento de limite, o momento em que submeto aquela ligação ao escrutínio dos prós e contras e consigo, de forma imediata e definitiva, implementar os resultados. Faz mais mal que bem? Vai fora; faz mais bem que mal? Fica.

Isto acontece de forma automática, não há um esforço da minha parte, actua como instinto de sobrevivência. No entanto, apesar de não ter de fazer grandes esforços para me salvar e apesar do poema (demasiado interessante), sinto uma enorme satisfação em conseguir fazê-lo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Movimento retro

O meu irmão adolescente (aka the piano player), apercebendo-se que eu devia ser da pré-história, perguntou-me se, no meu acervo patrimonial, não existiriam uns discos em vinil que ele pudesse herdar.

Tratei de reunir as antiguidades e aqui está o grande destaque: «Private Dancer» de Tina Turner, o primeiro álbum que comprei com o meu dinheiro. Tinha 11 anos e um gosto musical irrepreensível (depois descambou um bocadinho). Tina Turner faz 70 anos em 2009 (eu faço 140).

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Caos Calmo (2)

A minha mãe ligou-me com uma dúvida sobre o filme; a mesma dúvida que eu tinha tido quando o vi. Aquela cena erótica aconteceu ou não aconteceu, é real ou sonhada? E foi aqui que me surgiu uma dúvida sobre a dúvida. Será que é o filme que sugere a dúvida ou fomos nós que a inventámos?

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Corrente de ano novo

Uma foto minha,

trata-se de uma imagem já muito divulgada mas continua a favorecer-me.
Uma banda ou um(a) cantor(a): Sinead O'Connor, who else?
Respostas com títulos de canções da artista:
1) És homem ou mulher? Am I A Human?
2) Descreve-te: Dark I Am Yet Lovely.
3) O que as pessoas acham de ti? The Singing Bird.
4) Como descreves o teu último relacionamento? The Last Day Of Our Acquaintance.
5) Descreve o estado actual da tua relação: Dancing Lessons.
6) Onde querias estar agora? The Moorlough Shore.
7) O que pensas a respeito do amor? It's All Good.
8) Como é a tua vida? Never Get Old.
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? You Put Your Arms Around Me.
10) Escreve uma frase sábia: Drink Before The War.

Veio daqui e segue para a R, para a batukada, para a Inês (a parte da foto está tratada) e para a Carla. Não se sintam pressionadas a responder; os meus ressentimentos não duram mais do que 4 ou 5 anos.