Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

sexta-feira, 27 de junho de 2008

As aulas da Meg acabam na 2ª feira

Mas esta é a minha cara ao receber a notícia.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Nós

Eu quero lá saber das críticas. Só quem é fã da série é que percebe que este filme conseguiu corresponder totalmente às elevadas expectativas.

Além disso, adorei o programa: vocês as três, o cinema Londres e a bola com creme a seguir à sessão. Foi perfeito.

Indispensáveis #18

O meu outro alterego (anterior à super Sam) revelou-se pela primeira vez no aquário de Barcelona, decorria o ano de 1999, embora também pudesse decorrer o ano de 1998, não tenho a certeza.

Turtles and tortoises are frequently depicted in popular culture as easygoing, patient, and wise creatures. (aqui)

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Skip Active Clean Tablets é o melhor perfume masculino no mercado.

domingo, 22 de junho de 2008

Indispensáveis #17


Molarte - Colchão EUROPA

Por falar em escova de dentes eléctrica - existindo até mais uma pessoa que tem fundamento para relacionar uma coisa com a outra - este colchãozinho é uma aquisição do ano de 2001 e é do melhor que há. A vergonhosa verdade é que até ao dia 15 de Fevereiro de 2001 (inclusive) dormia num colchão de espuma com os pés de fora.

Indispensáveis #16


Colgate Actibrush em azulinho

Em 2003, na sequência de uma oferta institucional, travei conhecimento com a escova de dentes eléctrica e nunca mais voltei à manual. Passados 5 anos, a fiel companheira ficou esquecida num quarto de hotel na Grécia, coisa que nunca me acontece mas também se não for assim não há renovação de equipamentos lá em casa (veja-se o caso do iPod que estou condenada a ficar para sempre com este modelo do tempo da guerra de catorze). Portanto, comprei esta que está na imagem e depois, sobretudo por uma questão de conjuntura, lembrei-me do quanto esta Colgate me é indispensável.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Barajas - Terminal 4

Quando formos grandes vamos ter um aeroporto assim.

Um pequeno comentário à foto do meio. Se repararem bem (clicar para aumentar), está ali, no balcão virado para o vidro, um casal perfeitamente cinematográfico no qual nem reparei quando tirei a fotografia. Não sei o que é que os torna tão perfeitamente cinematográficos, além da boa aparência, mas terá a ver com as posturas, as expressões faciais e os olhares.

O que será?

Ontem liguei à minha irmã e apanhei-a num dia de trabalho difícil. Muita responsabilidade, mil pessoas para manter bem-dispostas, o drama do sistema informático e assim. No meio da conversa em que já se falava de melhores opções profissionais, perguntou-me: "Tens ideia a que é que se refere a música «O Que Será Que Será»?" e toda aquela tensão, que já começava a contagiar-me, desvaneceu-se.

Pois aqui está um desafio que muito me agrada. Sacámos ambas do Google e começámos a cantar a letra com toda a atenção. Há mais de 20 anos atrás, quando sabia a música de cor, estava convencida que falava de revolução/política (devia ser do enquadramento). Afinal não e chegámos as duas à mesma conclusão (ou será do enquadramento?).

O que será que será
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no bréu das tocas
Que anda nas cabeças anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Que estão falando alto pelos botecos
E gritam nos mercados que com certeza
Está na natureza
Será que será
O que não tem certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho

O que será que será
Que vive nas ideias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Que está no dia a dia das meretrizes
No plano dos bandidos dos desvalidos
Em todos os sentidos
Será que será
O que não tem decência nem nunca terá
O que não tem censura nem nunca terá
O que não faz sentido

O que será que será
Que todos os avisos não vão evitar
Por que todos os risos vão desafiar
Por que todos os sinos irão repicar
Por que todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E mesmo o Padre Eterno
Que nunca foi lá
Olhando aquele inferno
Vai abençoar
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo

segunda-feira, 16 de junho de 2008

À navegação

Conforme resulta infra, fui passear. O que é capaz de não estar tão explícito no post anterior é que, antes de partir, comprei uma máquina fotográfica que é um espanto. Devo também referir que o passeio teve como tema o mundo do transporte marítimo. Principal ideia a reter: o transporte marítimo não pára com o bloqueio das estradas. Assim, temos as seguintes vistas:

Da varanda do hotel (recado para o pai: a minha varanda é melhor mas também pode ser da minha máquina nova)

Mais duas de Hydra

A praia estava boa, sim senhor, com a água morna típica daquelas bandas (ao que parece, em Singapura é ainda mais quente) mas nada que se compare com a passada 6ª feira na Costa da Caparica.

Sei que há muito a nos separar (tanto mar)


Foi na primeira mesa a contar de cá

Era uma vez um nigeriano, uma singapureana, um iraniano residente no Dubai, um argentino e uma portuguesa. Estavam a jantar à beira do mar Egeu na ilha de Hydra. Vai daí a portuguesa dá o ar da sua graça dizendo que só agora, com esta visita, tinha ficado a saber que o Leonard Cohen viveu em Hydra e ali comprou uma casa. Num instante se percebe que ninguém naquela mesa tinha ouvido falar no Leonard Cohen. Tentando evitar a barreira que se começava a erguer e que levaria à exclusão auto-infligida da portuguesa, esta justifica o seu entusiasmo explicando que é fã de Leonard Cohen e que até já tem bilhetes para o concerto em Lisboa no próximo mês. É então que o argentino exclama surpreendido: "A sério? Mas esse será o mesmo que viveu em Hydra?". Logo o argentino, que estava a ir tão bem.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Não é nenhum crime, pois não?

Na minha qualidade de cibernauta pouco experimentada, acabei agora mesmo de vivenciar mais uma inacreditável experiência.

Vou começar pelo princípo. Ontem, depois de um pequeno almoço fora de horas na Versalhes e antes de uma tarde de cinema, fingindo não ter de estudar para o teste de Estatística de hoje, fui num ápice à Feira do Livro, com a minha mãe, comprar alguns dos títulos da minha inesgotável lista.

Uma das escolhas foi o "As terças com Morrie" considerado uma leitura obrigátoria pela Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos.

Não resisti e comecei a lê-lo ontem à noite. Hoje de manhã, entusiasmada, fui vasculhar na net e descobri que foi feito um filme com o Jack Lemmon sobre a história que o livro conta.

Ao final da tarde, fui à faculdade fazer o tal exame e regressei rapidamente a casa para acabar de o ler.

Quando terminei, apeteceu-me escrever de imediato sobre o tema. Liguei-me e, para ilustrar o meu post, fui ao you-tube procurar um excerto do dito filme. E não é que estava lá todo (cortado em 10 bocadinhos)! Terminei agora de vê-lo. Não é incrível? Além disso, foi muito engraçado acompanhar os diálogos que tinha ainda frescos na memória e perceber, com nitidez, de que modo é que o argumento tinha sido adaptado para a televisão.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Mais um motivo para ir a Amesterdão

Nightwatching.

Este filme do Peter Greenaway sobre a vida do Rembrandt é diferente. Esquisito, até. Lindo. Adorei. E o quadro é fabuloso.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

A aventura, o perigo!


Rowing on the lakes of Canada
ou então no rio Vouga em 17 de Maio de 2008.

Five Things Happy People Do

Sages going back to Socrates have offered advice on how to be happy, but only now are cientists beginning to address this question with systematic, controlled research. Although many of the new studies reaffirm time-honored wisdom ("Do what you love," "To thine own self be true"), they also add a number of fresh twists and insights. We canvassed the leading experts on what happy people have in common—and why it's worth trying to become one of them:

(1) They find their most golden self. Picture happiness. What do you see? A peaceful soul sitting in a field of daisies appreciating the moment? That kind of passive, pleasure-oriented—hedonic—contentment is definitely a component of overall happiness. But researchers now believe that eudaimonic well-being may be more important.

Cobbled from the Greek eu ("good") and daimon ("spirit" or "deity"), eudaimonia means striving toward excellence based on one's unique talents and potential—Aristotle considered it to be the noblest goal in life. In his time, the Greeks believed that each child was blessed at birth with a personal daimon embodying the highest possible expression of his or her nature. One way they envisioned the daimon was as a golden figurine that would be revealed by cracking away an outer layer of cheap pottery (the person's baser exterior). The effort to know and realize one's most golden self—"personal growth," in today's lingo—is now the central concept of eudaimonia, which has also come to include continually taking on new challenges and fulfilling one's sense of purpose in life.

"Eudaimonic well-being is much more robust and satisfying than hedonic happiness, and it engages different parts of the brain," says Richard J. Davidson, PhD, of the University of Wisconsin-Madison. "The positive emotion accompanying thoughts that are directed toward meaningful goals is one of the most enduring components of well-being." Eudaimonia is also good for the body. Women who scored high on psychological tests for it (they were purposefully engaged in life, pursued self-development) weighed less, slept better, and had fewer stress hormones and markers for heart disease than others—including those reporting hedonic happiness—according to a study led by Carol Ryff, PhD, a professor of psychology at the University of Wisconsin-Madison.

(2) They design their lives to bring in joy. It may seem obvious, but "people don't devote enough time to thinking seriously about how they spend their life and how much of it they actually enjoy," says David Schkade, PhD, a psychologist and professor of management at the University of California San Diego. In a recent study, Schkade and colleagues asked more than 900 working women to write down everything they'd done the day before. Afterward, they reviewed their diaries and evaluated how they felt at each point. When the women saw how much time they spent on activities they didn't like, "some people had tears in their eyes," Schkade says. "They didn't realize their happiness was something they could design and have control over."

Analyzing one's life isn't necessarily easy and may require questioning long-held assumptions. A high-powered career might, in fact, turn out to be unfulfilling; a committed relationship once longed for could end up being irritating with all the compromising that comes with having a partner. Dreams can be hard to abandon, even when they've turned sour.

Fortunately, changes don't have to be big ones to tip the joy in your favor. Schkade says that if you transfer even an hour of your day from an activity you hate (commuting, scrubbing the bathroom) to one you like (reading, spending time with friends), you should see a significant improvement in your overall happiness. Taking action is key. Another recent study, at the University of Missouri, compared college students who made intentional changes (joining a club, upgrading their study habits) with others who passively experienced positive turns in their circumstances (receiving a scholarship, being relieved of a bad roommate). All the students were happier in the short term, but only the group who made deliberate changes stayed that way.

(3) They avoid "if only" fantasies. If only I get a better job…find a man…lose the weight…life will be perfect. Happy people don't buy into this kind of thinking.

The latest research shows that we're surprisingly bad at predicting what will make us happy. People also tend to misjudge their contentment when zeroing in on a single aspect of their life—it's called the focusing illusion. In one study, single subjects were asked, "How happy are you with your life in general?" and "How many dates did you have last month?" When the dating question was asked first, their romantic life weighed more heavily into how they rated their overall happiness than when the questions were reversed.

The other argument against "if only" fantasies has to do with "hedonic adaptation"—the brain's natural dimming effect, which guarantees that a new house won't generate the same pleasure a year after its purchase and the thrill of having a boyfriend will ebb as you get used to being part of a couple. Happy people are wise to this, which is why they keep their lives full of novelty, even if it's just trying a new activity (diving, yoga) or putting a new spin on an old favorite (kundalini instead of vinyasa).

(4) They put best friends first. It's no surprise that social engagement is one of the most important contributors to happiness. What's news is that the nature of the relationship counts. Compared with dashing around chatting with acquaintances, you get more joy from spending longer periods of time with a close friend, according to research by Meliksah Demir, PhD, assistant professor of psychology at Northern Arizona University. And the best-friend benefit doesn't necessarily come from delving into heavy discussions. One of the most essential pleasures of close friendship, Demir found, is simple companionship, "just hanging out," as he says, hitting the mall or going to the movies together and eating popcorn in the dark.

(5) They allow themselves to be happy. As much as we all think we want it, many of us are convinced, deep down, that it's wrong to be happy (or too happy). Whether the belief comes from religion, culture, or the family you were raised in, it usually leaves you feeling guilty if you're having fun.

"Some people would say you shouldn't strive for personal happiness until you've taken care of everyone in the world who is starving or doesn't have adequate medical care," says Howard Cutler, MD, coauthor with the Dalai Lama of The Art of Happiness in a Troubled World. "The Dalai Lama believes you should pursue both simultaneously. For one thing, there is clear research showing that happy people tend to be more open to helping others. They also make better spouses and parents." And in one famous study, nuns whose autobiographies expressed positive emotions (such as gratitude and optimism) lived seven to 10-and-a-half years longer than other nuns. So, for any die-hard pessimist who still needs persuading, just think of how much more you can help the world if you allow a little happiness into your life.

Texto de Gabrielle Leblanc (escritora e neurocientista em Washington D.C.)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Sem título (2)

Sem título

segunda-feira, 2 de junho de 2008

O lado terapêutico da 7ª arte

Ontem à noite, depois do meu filho adormecer, fui para a sala. Não me apetecia estudar, nem ler, nem dormir. Quando assim é, costumo ligar a televisão.

Após uns minutos de zapping frenético à procura de alguma coisa que me despertasse o interesse, e já depois de desistir e de me preparar para desligar o bendito aparelho (como acontece quase sempre), apanhei o princípio do filme "I am Sam" e resolvi ficar a vê-lo.

Ainda bem. A história é fantástica e a realização impecável. O Sean Penn a fazer de pai deficiente mental e a Michelle Pfeiffer, de advogada empedernida, estão ao seu melhor nível. Os outros actores, também.

Além disso, ao longo do filme, fui chorando um choro bom, que serviu para me reconciliar (momentaneamente) com a minha inquebrantável fé no poder do amor.