Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2005

Elogio da «Pública»

A «Pública» é das minhas revistas preferidas. Tem as «Histórias de Amor» do Miguel (para quando a edição em livro? Ah e um grande viva para a Joss Stone. Aproveito ainda para dizer que um dos melhores – tenho-o aqui pendurado na parede – é o “Impressão do Mundo”), a Maitena, o cartoon do Luís Afonso, o Índex, o horóscopo da Maya (muito importante) e o «Vale Tudo». Também leio sempre a paginazinha sobre sexo.

[merece um parágrafo especial] O «Vale Tudo» faz a selecção das coisas mais apetecíveis do momento e consegue tirar do sério até uma não-consumista como eu. Depois de um ano sem conseguir comprar um relógio por não gostar de nada do que via, foi lá que encontrei aquele que tenho agora. E, claro, nem se encontra à venda nos representantes da marca, teve de ser encomendado. O problema está nos representantes que, quando fazem as encomendas à marca, escolhem aquilo que acham que vai vender e que só por milagre coincidiria com aquilo que eu quero comprar. O meu agradecimento ao «Vale Tudo» por me permitir deixar de perder tempo à procura do telemóvel na mala para poder, finalmente, ver as horas com imenso estilo.

Por fim, é com grande frequência que me interessa ler, e realmente leio, as entrevistas e os artigos desta revista. É o chamado «cada tiro, cada melro». Chego a levar a revista para os nossos jantares. Por vezes, acho que os temas são escolhidos a pensar em mim, mas mesmo em mim e não num universo genérico de público-alvo em que me insiram; ou até baseados em qualquer coisa que me tenha acontecido ou interessado na semana anterior. Não sei se estão a ver ao que eu me refiro.