Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Reclamação

Como sobre o jogo, nem vale a pena falar, só vou aproveitar este post para me insurgir contra um dos fenómenos mais anti-democráticos deste País, e que põe o PNR num chinelo, chamado Sport TV.

Ontem, fui literalmente obrigada a deslocar-me a casa do meu pai para ver futebol. Não é que eu não goste de lá ir mas sentir que tive de sair do meu lar só para poder aceder a um canal de televisão, irritou-me profundamente.

Forever

No Domingo, fui ver um dos filmes premiados do Festival Indie Lisboa.

Fiz questão de não me informar previamente, nem sobre o tema, nem sobre o realizador. Só sabia que o senhor era holandês. Fui sem saber ao que ia e fiz muito bem.

Já não me lembrava da sensação de me sentar numa cadeira de cinema e de me sentir disponível para o que desse e viesse. O programa valeu a pena só por causa daquele efeito quase virgem que o escuro me causou.

E, depois, tive a sorte do filme ser mesmo bom, ainda por cima falado em francês.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Pintar uma clareira

…a line of yellow across the center ground suggests light shining into a clearing located in the middle distance. [daqui] Hei-de experimentar. Elegi este como o meu preferido no museu Van Gogh mas os Vermeers do Rijks é que é.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Roda o palco

Ofereceram-me a Wii, uma consola fantástica que permite ter internet na televisão e fazer imenso exercício físico (exemplo). Por razões relacionadas com a dita consola, que seria fastidioso estar aqui a relatar, sobretudo para mim, tive então que alterar o template do Serendipity.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

O concerto

Vou concentrar-me no que interessa e pôr de lado pequenas contrariedades que me andam a impacientar o espírito, passando todas as horas dos próximos 21 dias a lembrar-me que na noite de 12 de Maio, vai acontecer o maior evento musical do ano e que eu vou lá estar na melhor das companhias, graças à diligência da Sam.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

A conquista da felicidade

Acabei de ler este livro do filósofo (e matemático) Bertrand Russell e achei-o absolutamente genial.

Como de costume, quis escolher um excerto para o transcrever aqui mas a tarefa estava a tornar-se quase impossível - dado que tinha sublinhado parágrafos inteiros, em quase todas as páginas do livro - quando, ao bisbilhotar a vida daquele senhor na net, não só passei a saber que casou quatro vezes, como descobri não sei quantas citações desta obra literária.

N.B.: Por favor, não liguem à tradução abrasileirada das ditas citações. A versão portuguesa do texto publicado na editora Guimarães não tem nada a ver.

terça-feira, 17 de abril de 2007

O melhor néon de Amesterdão

domingo, 15 de abril de 2007

Vida de mãe - episódio 43

Estávamos tranquilamente a jantar quando eu perguntei ao meu filho qual era o presente que haveríamos de comprar à tal miúda que lhe ofereceu um desenho no Dia dos Namorados e que agora o tinha convidado para a festa de anos dela.

Ele respondeu-me com o ar mais sério deste mundo: "Um sutiã".

Claro que a conversa que se seguiu, após eu ter conseguido recuperar a fala, foi tão surreal quanto a prenda sugerida, designadamente porque ele teimava que as meninas da sala dele já usavam aquela peça de lingerie e que uma delas até lhe tinha mostrado uma das respectivas alças.

P.S.: Acredito que todos os pais têm, em determinada altura, a veleidade de achar que o "generation gap" não se vai interpor entre eles e o seus filhos. Eu já me desenganei. Está visto que mais tarde ou mais cedo, não vou ter pedalada para esta precocidade toda.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Desporto de embalar

Cinco minutos de golfe para adormecer.

No hotel

Por falar em quartos de hotel. À chegada encontrava-se afixada na porta, com fita-cola, uma folha A4 manuscrita contendo uns dizeres ininteligíveis que incluíam a palavra “room” e vários pontos de exclamação. Lá dentro, um intenso cheiro a queimado.

Arrancado o papel da porta, desci à recepção onde, de um momento para o outro, surgiram todos os empregados do hotel. Tentei saber o que se passava, exibi o cartaz. Seguiu-se a atrapalhação generalizada dos funcionários e a explicação sumida “fire drill”. E o cheiro? Fizeram uma queimada para confirmar que o alarme de incêndio estava operacional.

O episódio valeu um tratamento especial durante a estada, com direito a mudança de quarto e oferta de uma garrafa de vinho.

Só assim se explica que eles fujam delas a sete pés

Para certos homens, esta deve ser a representação mental que fazem das mulheres por quem se sentem atraídos, quando as acham inteligentes, giras e independentes.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Banda sonora

Em vez de aparelhagens, os quartos de hotel deverão passar a ter um cabo para ligar o iPod. Certo é que me esqueci de levar uns CDs. Comprei um dos Velvet Underground para me armar mas era óbvio que não me apetecia ouvir aquilo. Rapidamente os canais de música da TV passaram a servir de rádio. O volume era aumentado quando se tratava de ouvir a voz esganiçada deste refrão:

I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why dont you like me?
Why dont you like me?
Why dont you walk out the door!

[de «Grace Kelly», Mika]

quarta-feira, 11 de abril de 2007

And I’m floating in a most peculiar way

O que é que é mesmo mesmo típico de Amesterdão? Ok, sem ser isso. Bom, nem isso. Claro, são as bicicletas. Mas só porque as flutuações não têm recebido a devida atenção. Imagino que vaguear no espaço, sem gravidade, não seja muito diferente. Recomenda-se.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Primavera

On January 31, 1890, Theo wrote to Vincent of the birth of his son, whom he had named Vincent Willem. Van Gogh, who was extremely close to his younger brother, immediately set about making him a painting of his favorite subject: blossoming branches against a blue sky. The gift was meant to hang over the couple’s bed. As a symbol of this new life, Vincent chose an almond tree, which blooms early in southern regions, announcing the coming spring as early as February. [daqui]

Tap (2)

“...toda a bagagem de mão deverá ser colocada nos respectivos compartimentos ou no chão, por baixo do lugar da frente, excepto no caso das famílias de emergência, perdão, das saídas de emergência.”

Tap

À ida, perante a possibilidade de escolher o jornal ou a revista que quisesse, pedi o "Diário de Notícias". Não tinham, apesar do quiosque recheado. Então, o "Público". Aqui está. A primeira página, além do magnífico outdoor do Gato Fedorento, apresentava a seguinte notícia: “TAP é a segunda pior companhia a perder malas”. Ah, mas está livre de qualquer acusação de censura.

segunda-feira, 9 de abril de 2007