Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Livros

Aqui está uma pessoa com que se pode contar. Por ordem de recência, são estes os últimos cinco livros que li:

Frederico Lourenço, «A Máquina do Arcanjo»
Menos de 100 páginas, lê-se em uma hora. É a continuação de «Amar não Acaba» com o relato de mais ano e meio da vida do autor. A este ritmo, amar não acaba nem daqui por mais dez volumes. Entretanto, pus-me a ler o «Valsas nobres e sentimentais». A ideia para este livro terá sido: “Ai ninguém me contrata para escrever crónicas? Então vou publicar um livro de crónicas. Toma!”. Mentira, algumas até foram publicadas, inclusive na revista «Máxima». Enfim, o problema é meu que me deu uma febre de Frederico Lourenço, embora não ao ponto de ler a Odisseia ou a Ilíada.

Maria Antónia Oliveira, «Alexandre O`Neill - Uma biografia literária»
Não sei dizer nada sobre a técnica da autora mas o livro é excelente e muito se deverá à capacidade para não interferir com o biografado. Resolvi, então, começar a ler «Anos 70, Poemas Dispersos», óptimo antídoto para os enjoos provocados pelo «Valsas nobres e sentimentais».

Jerry Scott e Jim Borgman, «Autoimóvel», série Zits
Tal como o título em português indica, provém do inglês «Are We Out of the Driveway Yet?». Tem outras tiras sobre blogues que hei-de procurar no original para colocar aqui.

Daniel Pink, «A Whole New Mind, why right-brainers will rule the future»
O livro interessou-me bastante pela identificação e distinção das personalidades consoante são dominadas pelo hemisfério esquerdo ou direito do cérebro. A segunda parte, respeitante às capacidades que devemos aperfeiçoar para vencer no futuro, fica para quando decidir pôr em prática o meu plano maquiavélico de conquistar o mundo.

Lorrie Moore, «Birds of America»
Li o «Self Help», da mesma autora, por recomendação e empréstimo do Pedro. Gostei imenso e resolvi comprar este em Nova Iorque. É muito bom. Acho que vale a pena salientar que contém duas páginas inteiras de “Ha! Ha! Ha!”. Não estou a inventar, podem confirmar aqui. Uma rapariga provavelmente dominada pelo hemisfério direito do cérebro.

Passo à Inês, cá por coisas.