Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

quinta-feira, 21 de abril de 2005

Corrente literária ou lá o que é

Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser? Há um pequeno pormenor, insignificante mesmo, que é o facto de eu não se perceber a pergunta. Ser um livro é coisa que não me agradaria particularmente. Viver num livro já é outra história. Não me importava de ser um estrumpfe ou uma das personagens do Petzi.

Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por um(a) personagem de ficção? Pode ser por esquecimento ou por presumirem que se entende, mas a verdade é que esta pergunta não faz qualquer referência a livros. Sendo assim, aproveito para dizer que sempre quis ser o Indiana Jones ou o Luke Skywalker.

Qual foi o último livro que compraste? «A Descoberta do Mundo» de Clarice Lispector e «Amar Não Acaba» de Frederico Lourenço. Foi por mero acaso, e a meg é testemunha disso, que comprei, ao mesmo tempo, um livro cujo título é inspirado no outro. Frederico Lourenço cita Clarice Lispector, especificamente o livro das suas crónicas «A Descoberta do Mundo», logo na primeira página do «Amar Não Acaba».

Qual o último livro que leste? Não foram os últimos mas estão entre os últimos de que mais gostei: Graham Greene, «The End of The Affair»; e Michal Snunit, «O Pássaro da Alma».

Que livros estás a ler? Paul Gilligan, «Os Cães Quando Nascem Já Sabem Nadar, Iô»; Frederico Lourenço, «Amar Não Acaba»; Jim Davis, «Garfield Classics», vol. 12.

Que livros (5) levarias para uma ilha deserta? Os dez volumes da colecção Mutts, da qual só tenho quatro livros, naquilo que é, de resto, o mais extraordinário exercício de disciplina do fanático: não comprar tudo de uma vez e ler várias vezes cada um antes de comprar o seguinte.

A quem vais passar este testemunho (3 pessoas) e porquê? Não vou passar a ninguém porque isto é um bocado chato. Mas estás perdoada.