The quest (2)
Apesar de acreditar que o sexo feminino não enfiou o conceito do príncipe encantado na gaveta, penso que este esteriótipo já não se reconduz ao nobre cavaleiro que ao aparecer do nada, nos arranca das garras de um feroz dragão, montado num soberbo cavalo branco, qual São Jorge, num acto de impossível bravura.
Hoje, o que desejamos é encontrar um príncipe de carne e osso. O que queremos é amar e partilhar as nossas vidas com alguém real. Não nos importamos verdadeiramente com a cor dos olhos mas sonhamos com um homem que saiba o que quer, que possua a maturidade suficiente para assumir os seus erros e a segurança necessária para voltar a tentar. Que não tenha medo de nos admirar e não se envergonhe de demonstrar o seu afecto. Que nos queira falar e ouvir.
Os homens não se deveriam inibir com o facto de não serem parecidos com o Jorge Clooney, de não possuírem a fortuna do Onassis ou o intelecto do Einstein. As mulheres, na realidade, não suspiram por actores de cinema, multimilionários ou génios mas por pessoas que saibam simplesmente retribuir o amor que recebem.
2 Comments:
Jorge? O Clooney?
Você está errada.
As mulheres não são ou tendem a ser desse modo, pelo menos não em todos os lugares do mundo.
No Brasil, por exemplo, a putaria corre solta entre as mulheres. Meninas que só pensam em homens com dinheiro, corpos sarados, rostos lindos ou grandes membros.
No carnaval, então, é uma zona.
Isso não é uma crítica. É apenas uma constatação. Os homens são iguais ou piores.
Doce romantismo.
Esse mundo humano é mesmo um zoológico.
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