Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Abaixo dos mínimos

A propósito deste post (12 conselhos para casais), lembrei-me de reproduzir uma informação que li, novamente na «Pública» mas agora do passado dia 19, e cujos detalhes rectifiquei com uma breve pesquisa na internet.

Devido a um enorme aumento do número de divórcios no Japão e, em especial, dos divórcios por iniciativa feminina, foi constituída a Associação dos Maridos Dedicados (a JAO) para ensinar aos ditos como manter os seus casamentos. Nesse sentido, criaram o Dia das Mulheres Adoradas (31 de Janeiro) e terão estabelecido cinco regras básicas das quais só consegui encontrar estas três: (i) Regressar mais cedo a casa (por volta das oito da noite); (ii) Chamar a mulher pelo nome (em vez de “tu”, que é muito comum, ou de grunhir qualquer coisa); e (iii) Olhar a mulher nos olhos quando lhe fala.

Qualquer dia começam a tratá-las como gente.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Qualquer dia as portuguesas vão começar a comportar-se como as japonesas. Que eu já conheço, são umas perdidnhas da vida tal como as portuguesas emancipadas mas que andam a tentar arranjar coragem para o ser.
Em parte as japonesas fazem-no porque têm indpendência finaceira, as portuguesas, são tãooo emancipadas tão independentes que têm que suportar os casamentos porque não conseguem ser financeiramente independentes, no fundo são umas frustradas, aguentam e calam porque se vivessem apenas do seu ordenado não conseguiam manter o nivel de vida que o casamento, e um Homem, lhes proporciona.
Aguentam e choram.

2:13 da tarde  
Blogger Sam said...

Tendo em conta os números da violência doméstica em Portugal, creio que grande parte das mulheres portuguesas tem de começar por mandar os maridos para a prisão.

3:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

«Pensei um bocadinho antes de responder a este comentário mas o assunto é demasiado interessante para não o explorar um pouco mais apesar do tom desagradável usado por este anónimo (deduzo que seja um homem).»
Quanto ao tom, apresento gostosamente as minhas desculpas, mas, faz parte do meu charme - directo. Meg por favor não confunda conteúdo com forma. Ainda bem, que respondeu Meg, deu umas deixas para mais provocações -)
Vamos já aproveitar:
«A mim parece-me muito redutor falar das mulheres portuguesas em geral. Umas já são financeiramente independentes (felizmente), outras aguentam e calam, outras choram, outras deixam os maridos de quem já não gostam e arriscam diminuir o seu nível de vida, algumas vivem casamentos dificeis, outras uniões felizes.»
Isso é demasiado generalista, estou-me a referir especificamente a: « e, em especial, dos divórcios por iniciativa feminina» e às mulheres que só arranjam coragem para dar o passo em frente se tiverem condições financeiras para o fazer, inclusivamente nas situações em que o casal não tenha filhos, onde está aí a emancipação e independência?
Também aquelas que só quando têm outro “companheiro” que lhes permita manter o nível de vida proporcionado pelo anterior, arranjam a iniciativa para mudar.
«E parece-me também que este raciocínio se aplica ao sexo oposto. Há de tudo, designadamente, homens que vivem com mulheres que ganham mais que eles; alguns amam-nas, outros não as largam para não terem de vender o BMW, perder o bronze da viagem à neve ou o corte dos fatos Hugo Boss.»
Se um marido não larga a mulher para não perder os benefícios aos quais a Meg se refere não é um homem, é um rato. Porque é que uma mulher independente financeiramente emancipada, esclarecida, urbana, cosmopolita não se livra de um rato desses que a explora?
Afinal, homens há tantos por aí !!( esta expressão é pronunciada de forma militante pelas wanna be a Samantha Jones Portuguesas)
«Eu acho que o tema das relações entre homens e mulheres é fascinante mas gostava que mais pessoas o encarassem de forma pedagógica e desinibida e iniciassem um discurso construtivo sobre o assunto.»
Força nisso, gostaria de aprender alguma coisa neste espaço. Vão «postando» que eu vou passando por cá., fazendo o papel de mau da fita.
Likas o mau da fita (o anónimo desagradável)

8:18 da tarde  

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