Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Queen of hearts

Há quem desafie as probabilidades para tentar ganhar o que necessariamente perde se não jogar.

4 Comments:

Blogger Sam said...

O que se perde por não jogar pode ser muito menos do que se perde jogando.

4:52 da tarde  
Blogger Sam said...

Vai lá, vai, que eu depois digo-te.

5:15 da tarde  
Blogger Sam said...

Vai lá outra vez, vai, que eu depois digo-te outra vez.

5:37 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

“ Amor, quanto perdestes nuns sós olhos
Que debaixo da terra pôs a morte
Tanto eles mais terão de vida e nome.”

Castro, António Ferreira


No frontispício da primeira edição da Castro surge a descrição genérica da obra como “Tragédia mui sentida e elegante” que em termos muito simples explicam a obra.

Embora não me queira comparar a ferreira nem muito menos a Pedro. Há em todos nós um pouco de Pedro e Inês.

No jogo temos sempre opções, ser audaz ou jogar pelo seguro. É o eterno problema do jogador que tem que estar sempre a minimizar ou a assumir riscos, em que muito influencia a sua maneira de ser.

A única maneira de se puder ganhar. É conseguirmos discernir o que queremos nós ganhar, e o que podemos ganhar. “Quem tudo quer tudo perde” é uma das maiores lições que se pode ter na vida, no jogo, e no amor.

Quem como eu conhece o outro, e sabe que no futuro as regras irão ser mudadas. Só tem duas opções, ou pagar para ver o desfecho trágico de Inês, ou assumir a sua inadaptação e simplesmente não jogar. Quem não joga não perde, e quem já perdeu não deve jogar.

Como na Castro o amor entre nós é sincero e eterno, “ Tragedia mui sentida e elegante”…
Aton

6:48 da tarde  

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