Jamie Cullum em concerto
[Faz lembrar o início da semana passada com José Alberto Carvalho encarregue da locução de todos os telejornais. Seja. Faço eu a reportagem do concerto de Sábado.]
Ele já tem 25 anos mas a sua idade continua a ser assunto. Porquê? Diria que se deve a uma aparência e atitude de 16 anos, mas também à voz e entoações a condizer. Não sou entusiasta deste género musical próximo da Diana Krall e, por isso, não ia com grandes expectativas. Fosse como fosse, os bilhetes tinham sido ganhos.
O recinto do Freeport é ridiculamente pequeno e, no entanto, custou a encher. Havia cartazes informando que o espectáculo estava esgotado o que me levou a pensar que, provavelmente, a maioria dos bilhetes foi distribuída no sorteio e os vencedores também não eram grandes entusiastas. Mas o espaço lá acabou por ficar bastante composto.
O que é certo é que o rapaz sabe, e bem, dar espectáculo. A sua interacção com o público fazia-nos acreditar que estávamos numa festa privada na, apesar de tudo, avantajada sala de estar de um amigo. Depois de ouvirmos a introdução feita a «All at Sea» passámos a ter uma explicação para esta evidente proximidade com o público: deduzimos que Cullum teria sido entertainer em cruzeiros turísticos e acertámos [Cfr. “Jamie studied music and began to build a musical career by juggling gigs at weddings and on cruise ships while refining his skills and discovering his voice as a singer.”].
Outra característica de Jamie Cullum é dedicar-se a fazer covers e, sobretudo, de crooners. Cantou e tocou: «I get a Kick Out Of You», «Old Devil Moon», «Everlasting Love», «I Could Have Danced All Night» (yes!), «Rocket Man», entre outras. Para mim, o momento alto foi a interpretação, em conjunto com o baterista, de «Light My Fire». O resultado final foi muito positivo. Valeu bem a pena.
PS - Também cantou «Frontin'» que é a minha preferida e está agora a passar no canal Sam.
2 Comments:
Até já tinha comprado o disco por vossa causa!
Jazz é comigo e estava com medo de perder alguma coisa. Mas não.Dentro do género voz do fundo da garrafa, já ouvi bem melhor, Chet Baker ou Tom Waits.Ainda assim, preferi os temas de sua autoria às versões. Arrepiei-me toda com o ataque ao "I could have dance all night" de um dos meus, e da Sam, filmes favoritos. Esse sim, teria merecido comentários inspirados se não estivesse lá tão para trás. Sam, há que voltar ao MFL, talvez com música agora.
Não é o Movimento Feminino de Libertação, não...
Ah, mas isso já está previsto. Tenho o ficheirito musical guardado à espera de uma oportunidade. Agora com o pedido de uma fã e ouvinte...
(é verdade que a versão dele do »I Could Have Danced All Night» é criminosa mas eu saí do concerto a cantar a MINHA versão)
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