Internal affairs
Investigarmo-nos é uma actividade extenuante. O processo passa por uma desconstrução lenta, muitas vezes dolorosa e até perigosa do nosso eu.
Somos obrigados a pensar mas sobretudo a sentir.
Torna-se necessário ressuscitar o nosso arquivo morto e reviver episódios negros e confidenciais das nossas vidas.
Temos de bater no pai e na mãe (às vezes até na avó) e pôr em causa todos os nossos dogmas pessoais.
E depois ficamos perturbados com as contradições, desejamos regressar ao conforto das antigas certezas. Chegamos a um ponto em que nos cansamos de nós.
Mas só até ao momento em que pomos o eu investigado à prova e ele vence um desafio, ultrapassa uma dor ou ama com mais competência.
1 Comments:
Diria até destruição!
Força nisso! Tudo pelo conhecimento e por uma vida mais verdadeira. Com competência para amar e menos desespero.
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