On the edge
Conheci um equilibrista muito orgulhoso, corajoso e hábil. Não havia nada que ele não conseguisse fazer em cima da corda. Sempre muito aprumado, entrava em cena com o rufar dos tambores e saía invariavelmente acompanhado pelo barulho das palmas. Passados uns anos, até já fazia o percurso de olhos fechados, de frente para trás e de trás para frente. Ouvi-o atentamente gabar-se dos seus feitos e depois perguntei-lhe porque é a corda estava colocada a meio metro do chão...
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