A minha avó Lena (cont.)
Ontem, depois de um passeio a pé pela zona da Expo, enfiámo-nos num centro comercial que eu abomino - o Vasco da Gama - eu, a querer ir embora desde o primeiro minuto, ela a querer ver lojas horas antes de ser internada.
E, no meio do nada, ou melhor, de um enorme ruído de fundo, a minha avó começou a dizer um poema para eu ouvir. No final, perguntou-me se me lembrava dele. Eu disse que não e ela respondeu-me que o tinha escrito para mim, há muitos anos. Fingi não ter ficado emocionada mas pedi que ela o escrevesse num papel para não me voltar a esquecer.
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