A lista
Eu tinha uns 13 anos e, enquanto assistia ao Telejornal com a minha mãe, expus-lhe uma ideia que me ocorreu com o relato das notícias do dia. Consistia em fazer morrer prematuramente - talvez tenha usado o termo “matar” - pouco mais do que cinco ou seis pessoas em todo o mundo, no sentido de o tornar um sítio melhor.
A minha mãe, naturalmente, entusiasmou-se. Quis saber quem é que eu punha na lista. O Khadafi, “muito bem”. O Khomeini, “claro”. O Alberto João Jardim, “bem lembrado”. O Fidel Castro. Acabou-se a conversa.
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