Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

A nova lei da nacionalidade

Esta é, para mim, a melhor notícia do dia, por dois motivos:

Primeiro, é salutar ver o Estado, nos tempos que correm, adoptar um regime mais favorável à aquisição da nacionalidade portuguesa e possibilitar assim uma melhor integração dos emigrantes e descendentes que aqui residem.

Segundo, porque o consenso alargado a nível político à volta de uma questão tão sensível e decisiva como esta credibiliza esta actividade e os seus agentes perante os olhos cada vez mais descrentes e desmoralizados dos cidadãos.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Acima de tudo tens os milhares de casos de «jovens» que nasceram em Portugal e não se consideram Portugueses, nem se identificam com Portugal.
Este tema não é uma questão de nascimento, é uma questão de identidade e cultura. Os africanos, os sul- americanos têm uma cultura e identidade diferente, e cada vez mais antagónica à Europeia.
Não entender isto, é não entender o essencial.
Não é o facto de um africano nascer em Portugal que fará dele Português, fará dele, isso sim, um individuo sem raízes, sem identidade, inserido numa crescente amálgama de desterrados e desintegrados dentro da Europa.
huma disse:
«Como é que alguém que nasce e vive toda a sua vida num país não tem direito à nacionalidade?»
Extremamente simples, porque os seus pais não são Portugueses.
É o critério "Jus sanguinis"
Como os africanos que nascem na cova da moura, são descendentes de cabo verdianos não são Portugueses, serão cabo verdianos, o BI que lhes for providenciado será por mera conveniência, não têm qualquer lealdade, a Portugal, à Nação Portuguesa e ao Povo Português.

Como o caso do Edgar o futebolista que se nacionalizou por conveniência ainda muito cedo,chegando a jogar na selecção Portuguesa, e agora com a independência financeira já assume que tem mais ligações a África e a Angola do que a Portugal.Outro caso idêntico Makukula do Zaire, seguiu o mesmo trajecto.
É uma questão de conveniência e não de lealdade

Como os terroristas que se implodiram nos atentados de Londres,matando cidadãos do país que acolheu os pais deles. Estes eram asiáticos nascidos em Inglaterra e um Jamaicano que foi desde tenra idade para Inglaterra, no entanto, sentiram mais lealdade ao Islão do que ao povo e à Nação que os acolheu.

Quanto a França nem vale a pena falar, quando os «jovens» afirmam sem margem para erros que não são franceses. Estes desde sempre que tinham o BI francês e apoios do Estado francês. Simplesmente não se sentem franceses porque efectivamente não são franceses.

Sir

6:37 da tarde  

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