Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

É o que dá acreditarmos no Pai Natal aos 33 anos

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Hoje de manhã, ao chegar ao carro, deparo-me com uma rosa vermelha e um pequeno pacote de Ferrero Rocher no pára-brisas.

Céptica, resolvi ir observar os outros automóveis que ainda estavam na garagem para ver se também tinham sido contemplados. Nada. Entro no carro e confesso que comecei a ponderar na possibilidade estúpida de algum admirador secreto se ter dado àquele meloso trabalho.

A garagem do meu prédio tem cinco pisos e eu estaciono no último. Tentei afastar aquele pensamento absurdo à medida que subia pelos andares a cima mas não conseguia porque mais nenhum carro parecia ter a dita flôr e os ditos chocolates.

Ao alcançar o primeiro piso e visualisar a porta, não pude deixar de desenhar um sorriso idiota e sentir um certo contentamento com a ideia. Além disso, os chocolates eram claramente um presente personalizado (nesta altura já divagava) tendo em conta o meu conhecido vício.

Só que ao acelerar para a minha saída triunfante, cometi o erro de olhar para o lado e constatar que afinal existia pelo menos mais um carro com o pára-brisas enfeitado.

Bolas. Caí ridiculamente em mim. O meu Romeu deve ser, na melhor das hipóteses, a administração do condomínio.

5 Comments:

Blogger Sam said...

(Esta imagem é daquelas coisas para coser na roupa, não é? Não me lembro como é que se chama mas este é lindo.)

1º Ou tens uma admnistração do condomínio muuuito original ou esta história está mal contada. Eu tenho pago todos os meses a tempo e horas, e nada.
2º Esses chocolatinhos não são para a menina ingerir. (e a minha preocupação não é de saúde pública mas agora que penso nisso até poderia ser: chocolates no pára-brisas? ná.)

2:34 da tarde  
Blogger inês said...

se calhar tens um vizinho polígamo, que anda a tentar a sote em várias frentes... tu põe-te a pau, rapariga!

7:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ainda bem que já tinha visto este post antes de ir à garagem! Não é que eu também tinha uma misteriosa rosa, desta feita acompanhada de "Mon Chéri"!!

Se não soubesse já que o inspirado Romeu era colectivo, (também podia ser um Romeu Pai e um Romeu Filho a trabalharem em conjunto mas, na altura, isso não me ocorreu)a minha produtividade teria sido muito reduzida hoje.

As mulheres de todas as idades adoram estas coisas, fantasias é connosco!

Mas descansem que o mistério já está esclarecido. A clarividência na escolha dos chocolates, que eu não distribui no escritório, porque lá não chegaram ...fez-me pensar que podia tratar-se de um mimo familiar. Foi o meu filhote do meio que andou a brincar de São Valentim, comigo e com a irmâ.

Aproveita bem o dia, Valentina!

8:09 da tarde  
Blogger Sam said...

Um gesto muito querido mesmo. Viva a Bix!
E a Meg nem reparou qual era o outro carro presenteado. Lá está uma daquelas que não acontecem só nos filmes. A administração do condomínio, pff, vi logo que não podia ser.

9:35 da tarde  
Blogger Minas said...

Só a irmã mais nova não foi contemplada, com medo de ferir algum sentimento no "meu mais que tudo".Conclusão nem de "uma" nem de outro!
E OS MEUS CHOCOLATES? Ah e eu também não dividiria!

1:14 da tarde  

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