O velho Rod
A única coisa que correu mal, para variar, foi a história dos lugares sentados da plateia do Pavilhão Atlântico. É que não foi preciso mais que o primeiro acorde para muitas das pessoas se levantarem imediatamente das cadeiras.
E é chato porque a pessoa fica sem saber o que há-de fazer: ser educada e não tapar a visão a quem não está de pé ou juntar-se aos fãs mais entusiastas e esperar que os outros façam o mesmo.
O som não estava dramaticamente mau.
Deficiências do recinto à parte, o concerto foi um verdadeiro espectáculo. É verdade que o artista nos submeteu a um intervalo de 15 minutos (!) , nos impigiu os fracos dotes vocais da sua filha Ruby e nos obrigou a ouvir os eternos "What a wonderful world", "Blue moon" e "As time goes by" porque agora tem a mania que organiza chás dançantes.
Mas estes pequenos pormenores em nada mancharam a sua fama de animal de palco. Ele cativou o público instantaneamente. A sala inteira gritava os refrões em uníssono, batia palmas freneticamente e suplicou um segundo "encore" que foi indecentemente negado.
Valeu.
[A foto foi gentilmente cedida pela Sam, a nossa repórter fotográfica oficial.]
1 Comments:
é isso aí. valeu... mêjmo!
inês
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