Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

segunda-feira, 2 de maio de 2005

12 mulheres e uma cadela

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Foi estranho ouvir a Inês Pedrosa depois de a ler. A intensidade do barulho da representação revelou-se muito superior ao silêncio da minha leitura.

Advirto que a maior parte dos textos escolhidos são muito deprimentes, alguns até chocantes.

A encenação da São José Lapa surpreendeu-me com alguns bons momentos, originais, inclusivé o pormenor hilariante da cadela aparecer em carne e osso e ladrar mais que a conta.

Valeu a pena. Lamento é o teatro da Trindade ter estado quase vazio. Na sala, a quantidade de público não chegava ao dobro do número de pessoas em palco.

[Solicitam-se os comentários das outras duas companheiras de programa.]

5 Comments:

Blogger Sam said...

Se há uma coisa que me dá gosto é ver que o espaço branco do template estica e encolhe à medida das necessidades. Não falha. Não me deixa ficar mal. 608 pixels de largura é a melhor marca até agora.

Já lá vamos à peça.

11:27 da manhã  
Blogger inês said...

eu fiquei muito agradavelmente surpreendida pela prufundidade dos textos, com efeitos capazes de se prolongarem por vários dias - ainda não me consegui desligar, por exemplo, da mãe que perdeu a filha...

de resto, tenho o prazer de comunicar a VExas que já desvendei o mistério do «é homem» vs «não, é mulher». mas por respeito a futuros espectadores... não o posso deixar aqui :)

12:27 da tarde  
Blogger inês said...

PS: venho por este meio publicitar a minha concordância com a tese de que programas destes só devem ralizar-se com pessoas com contacto frequente. sugiro a revisão do código de procedimentos.

inês

12:30 da tarde  
Blogger Sam said...

As representações foram bastante boas ao longo das diferentes histórias. Dos textos só gostei moderadamente de 3 ou 4. A subtileza não será, pelo menos nestes textos, o forte de Inês Pedrosa, e o género ficção-que-mais-parece-o-telejornal não me entusiasma.

Só li duas coisas de Inês Pedrosa das quais gostei imenso e que não eram nada como aqueles textos da peça de tom mais activista: o «Fazes-me Falta» e a esta crónica (estávamos no fim-de-semana grande da páscoa, não fui para fora, zás comprei o Expresso e depois claro).

4:03 da tarde  
Blogger Sam said...

Essa do mistério também já me contaram. Até me parece que há quem não saiba nada da peça a não ser isso.

4:09 da tarde  

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