Experimentar o outro lado do pano
Estava eu a almoçar uma deliciosa massa com espinafres e natas e a ler as últimas páginas de um livro pelo qual me apaixonei, quando uma rapariga que não conheço de lado nenhum me interrompeu.
Com um sorriso bem disposto na cara, pergunta-me: "Está a ler Oliver Sacks?"
Ela achou graça ao facto de eu estar com um livro dele na mão porque tinha acabado de falar do autor à amiga que a acompanhava.
Eu achei a intromissão divertida. Estivemos uns minutos a conversar sobre o tema, tendo-me ela aconselhado a leitura de um outro título do famoso neurologista, A ilha dos daltónicos.
O que eu estava a acabar é O homem que confundiu a mulher com um chapéu (sendo que eu já encomendei outro, que se chama Um antropólogo em Marte).
Pouco depois da rapariga ir à vida dela, terminei a refeição e o livro. Cá fora chovia mas eu sentia-me bem.
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