A gripe
Há uns meses atrás, antes de chegarmos a este estado de coisas, tive um sonho que me surpreendeu por não me supor sequer preocupada com o assunto. Sonhei que estava internada numa espécie de estabelecimento prisional, vestida com um uniforme cinzento igual ao de todos os que me rodeavam e a receber uma refeição de tabuleiro na cantina. Ia ficar detida até ter a gripe, que no meu caso tardava. As pessoas chegavam, tinham a gripe e saíam. Menos eu, que nunca mais manifestava qualquer sinal da doença e já ansiava pela febre de 40 graus que me libertaria.
Continuo à espera.
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