Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Madonna

Ficámos a cerca de três ou quatro piscinas olímpicas do palco. A vista era desimpedida e ampla, e a reprodução sonora estava irrepreensível. Subjectivamente falando, a qualidade musical daquilo que foi difundido é duvidosa. Foi um concerto de DJ, com excesso de decibéis (os meus ouvidos perderam anos de vida) e uma batida uniforme do princípio ao fim do espectáculo. As músicas antigas foram adaptadas de modo a tornarem-se quase indistinguíveis do reportório do último álbum. Houve o número cigano que ou correu mal ou não resulta bem. Como melhores momentos selecciono: «Like a Prayer», «Hung Up», «Devil Wouldn´t Recognize You» (modesto registo audiovisual aqui), alguma (pouca) interacção animada com o público e a ausência de comício político, se descontarmos a selecção de fotos agrupadas em "estes são os maus" (Adolf McCain) e "aqui temos os bons" (Dalai Obama). Durou menos de duas horas e nem o público se mostrou interessado em encores.

Apesar de não ter expectativas demasiado elevadas (comprei o «Hard Candy» na semana passada), acabei um bocadinho desconsolada.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Por acaso até pensei que o grupinho que estava à minha frente eram voçês ... Dalí o grande problema para além da distância e do facto do som ser arrastado pelo vento, era mesmo não perceber o que era gravado ou emitido em directo, e discrepância entre o real e as projecções foi do pior.

12:56 da manhã  
Blogger Meg said...

O concerto foi morno, morninho, para não dizer frio.
Fiquei desiludida. Nem sequer achei que os efeitos cénicos fossem do outro mundo.
Been there, done that, ponto.

4:47 da tarde  

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