A arte de amar (cont.)
Só mais um bocadinho para a Sam, por causa daquele comentário.
"Para experimentar esta identidade é necessário ultrapassar a superfície e atingir o essencial, o centro. Se eu vir noutra pessoa sobretudo a superfície, vou-me aperceber mais rapidamente das diferenças, daquilo que nos separa. Se eu chegar ao essencial, ao centro do seu ser, apercebo-me da nossa identidade, da nossa irmandade. Esta relação entre centros, e não superfícies, é o que podemos designar por "relação central". Ou como Simone Weil o exprimiu de forma tão bela: "As mesmas palavras [por exemplo, de um homem a dizer "eu amo-te" à mulher] podem ser vulgares ou extraordinárias, dependendo da maneira como forem ditas. E esta forma depende da profundidade daquela região do ser humano de onde vêm, sem que a vontade as possa impedir. E por um maravilhoso acordo, elas atingem a mesma região em quem as escuta. E o ouvinte pode discernir, se tiver algum poder de discernimento, o valor destas palavras".
3 Comments:
E telepatia, não diz nada sobre telepatia?
Declarações tácitas, talvez? Era uma hipótese. Ou não?
Um gesto vale mais que mil palavras, já diziam os Extreme naquela música de enganar adolescentes.
Qual telepatia, qual carapuça. Verbalização. Muita verbalização. Toneladas de verbalização.
...please where can I buy a unicorn?
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