O secador de cabelo
A minha vida sem secador de cabelo decorria tranquilamente até que a Meg passou uma temporada lá em casa e, de imediato, que casa de selvagens é esta onde não existe um secador de cabelo?
A reclamação indignada mais os choradinhos que a Meg foi fazer ao cabeleireiro da esquina encheram-me de vergonha, pelo que gizei um plano (gizar, só por si, já é giro, quanto mais um plano) para passar a ter um secador de cabelo sem o comprar mas também, é evidente, sem gastar um presente de anos ou de natal com isto. Sobretudo porque eu não tenho qualquer uso para um secador de cabelo, facto que a minha mente obliterou nos últimos meses, em concreto desde que reparei que os fiéis pontos Marktest poderiam ser convertidos no pequeno electrodoméstico.
Ontem, quando vinha da estação dos correios com a encomenda debaixo do braço e tentava encontrar uma explicação para o facto de ter pedido uma coisa de que não preciso e que nunca me fez falta nenhuma, ocorreu-me que a única razão é a possibilidade de oferecer uma secagem de cabelo às visitas. Fiquei descansada porque afinal o aparelho vai ser muito útil.
[Isto fez-me lembrar a história do Diabo e do lenço. “A pessoa” não aprende.]
4 Comments:
Tenho para mim que o secador faz mal ao cabelo.. e sou utilizador habitual dele longo - alternar o tipo de shampôs, por exemplo, acho bem. Agora o secador, não uso e, se me permite a Meg ou quem o use: desaconselho.
É como viver sozinha e ter 2 quartos, 10 toalhas, 6 pratos, 8 copos, 20 talheres...tudo por causa das visitas!
A própria casa é por causa das visitas. Eu queria mesmo era uma roulotte.
Quem pode não usar melhor, mas infelizmente a quem sem este electrodoméstico, não consiga sair de casa.
Eu também não uso, mas tenho um herdado...
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