Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

terça-feira, 20 de dezembro de 2005

Blend in

Na adolescência, nós não queremos ser pessoas especiais. Precisamos de ser comuns, normais, iguais aos outros. Escondemos as nossas diferenças, menosprezamos as características que nos tornam únicos. Para atingirmos esse objectivo, adoptamos determinadas condutas esteriotipadas e acreditamos piamente que é de acordo com esses padrões que vamos conseguir ser felizes.

Houve uma determinada altura em que queria muito ter uma família igual às outras, supostamente normal, sem pais separados, vinte mudanças de casa e até de País. Uma família com rotinas, tradições e estabilidade.

Hoje, com trintas e a virar mais uma página importante da minha vida, chego à conclusão que não me adaptei às tais regras que na altura achava indispensáveis para alcançar a felicidade. Aos poucos, acabei por assumir outros quereres, mais meus.

1 Comments:

Blogger inês said...

á isso chama-se crescer, amadurecer... não é? há a fase (adolescência) em temos de nos sentir integrados. depois há a da criação da identidade única!
eu, na altura, tive muita dificuldade em adaptar-me às regras. e confesso que não foi fácil ser sempre um bocadinho diferente.

quanto às diferenças de que falas (e eu vivi as mesmas e mais algumas), acho que só nos enriqueceu. :)

7:00 da tarde  

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