Ontem foi um dia mau
Levantei-me às dez para as oito, o que não me agrada mas também não me indispõe demasiado. O documento tinha de estar pronto à hora do almoço mas, para estes efeitos, a hora do almoço só chega por volta das duas e meia, três horas, altura em que alguns (poucos, muito poucos) já se encontram a lanchar. Eu daria conta do recado. Mesmo com o cabeleireiro às onze da manhã (impensável perder a marcação e adiar o corte para finais de Junho).
O problema foi ter calçado aqueles sapatos pretos com nove centímetros de salto - medidos a régua ontem - que tinha usado uma única vez em Setembro de 2003. Claro que são fabulásticos, o Patrick confirmou. Duas andas bambas amarradas aos pés através de um emaranhado de presilhas, é o que é.
Foi um pesadelo. Os pés a escorregarem-me do alto do salto para o fundo do sapato. A dada altura uma das artísticas presilhas começou a ceder, certamente devido a um uso tão desajeitado, e acabou por se descoser, dando prova imediata do seu contributo essencial para a parca estabilidade mantida na utilização do calçado. A partir da uma da tarde, já não me conseguia concentrar em mais nada a não ser os percursos pedestres que ainda teria de fazer, incluindo deslocações à casinha.
Nunca mais. Até acho que o melhor é nem pôr a arranjar aquela presilha.
[Cheguei a casa, calcei as minhas sandálias novas e tive uma noite excepcional]
2 Comments:
e o corte que tal ficou?
As más-línguas (é só inveja) dizem que "não se nota". Acontece que eu saí a meio da manhã com indicação de que ia ao oftalmologista. Por isso não podia voltar com ar de cabeleireiro (nada de brushing).
Ou seja, ficou lindo!
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