Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

sexta-feira, 19 de novembro de 2004

Com pêlos ou sem pêlos?

O fenómeno da depilação masculina parece ser hoje uma realidade incontornável.

Há dias, um amigo que pratica a modalidade afirmou-me peremptoriamente: "elas gostam mais."

O comentário dele não só me surpreendeu como não me conseguiu convencer. Resolvi, então, fazer um pequeno inquérito sobre o tema a vários elementos do sexo feminino que conheço.

As opiniões dividem-se: há mulheres que acham a ideia detestável. Querem o (seu) homem com a pilosidade de origem, vendo nos pêlos uma prova de indiscutível e agradável virilidade, chegando ao ponto de afirmar que um homem que se depila só pode ser gay.

Há outras que primeiro estranham o conceito mas depois acabam por concluir que a inexistência de pêlos em certas zonas do corpo masculino pode ser vantajosa.

Todas repudiam uma depilação que inclua peito, pernas e braços (!).

É preciso, no entanto, fazer notar que quase nenhuma delas se pronunciou sobre o assunto com conhecimento de causa.

9 Comments:

Blogger inês s. said...

Estou há meia hora para conseguir comentar este post. Permiti-me pensar na existência de um movimento cósmico (porventura peludo) que mo impedia.

Dito isto, o meu opinanço (com conhecimento de causa):
locais há onde é absolutamente inadmissível a existência de pilosidade (se for abundante, tanto pior). Nesses casos, que se depile. Sem pensar duas vezes.

Um peito decente não fica mal sem pêlos. Faltando peitorais, os pêlos destraem. É sempre um risco, todavia. Imagino que só cinquentonas apreciem peitos adolescentes.

Mãos e costas peludas são de revolver o estômago.

7:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

com.

12:08 da manhã  
Blogger inês s. said...

mais meia hora para dizer que "distraem" se escreve assim.

1:04 da tarde  
Blogger Sam said...

Tenho a dizer que só me pronuncio sobre casos concretos. Dantes estava convencida que só gostava sem pêlos (sendo que a ausência de pilosidade era feitio original) e estendia o meu desagrado às barbas. Depois descobri, com alguma surpresa, que me agradavam os pêlos em geral e em todo o lado (sim, incluo mãos, costas e ombros).

Mas a meg não frisou um pormenor importante: estamos a falar de depilação masculina que inclui a zona envolvente do órgão sexual...

7:11 da tarde  
Blogger inês said...

eu quero dizer que a inês que apareceu antes de mim não era eu, inês, do bigo.
este sistema de comentários é perigoso...

8:49 da tarde  
Blogger Sam said...

Não percebo nada deste sistema de comentários, mas normalmente quando se clica no nome do comentador tem-se acesso ao porfile (o que acho que só acontece se o comentador tiver um blog e se tiver criado o profile recentemente) e isso permitiria distinguir comentadores com nomes iguais.

10:52 da manhã  
Blogger inês said...

se clicares no meu nome não aparece nada (e eu tenho um blog, como sabes). e se clicares na outra inês tb não dá nada. se fosse a ti queixava-me à PGR... eu não sou de intrigas, mas ouvi dizer que a Comissão da Protecção de Dados está a funcionar com zelo excessivo... :)
bigo

12:01 da tarde  
Blogger inês s. said...

Ok. Eu sou a Inês do Moleskine. Descobri uma diferença: a Inês do Bigo não tem acento circunflexo, eu tenho. Mas posso tentar dar um jeito nisto.

Barbas: gosto de barbas.

Zona genital sem pêlos: parece-me má ideia. Além disso, ou bem que é definitiva, ou - dizem - dá azo a muita comichão.

Isto está a ficar bastante escatológico.

1:05 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Obviamente que sem pelo é muito mais agradável e estou a falar exclusivamente na zona dos Orgãos sexuais, pensem só em alguns inconvenientes práticos:
- Higiene
- Sensibilidade
- Menos transpiração
- Menos Odores
- "puth"

1:31 da tarde  

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