Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

terça-feira, 31 de agosto de 2004

She Who Dwells

A primeira música que ouvi foi a “Troy” mas, nessa altura (1988), chamava-lhe “phoenix from the flame”. Vinha numa cassete gravada na Holanda - uma composição de various artists feita em casa -, e a minha irmã disse-me “tens que ouvir esta, vais gostar” (a minha irmã sabe coisas importantes). Trago-a idealizada e é assim que quero que continue. Nunca a li ou ouvi em entrevista. Vi-a, como toda a gente, rasgar a fotografia do Papa logo depois (ou antes) de dizer “fight the real enemy” e ouvi-a pedir desculpa, disso e de muito mais que desconheço, em músicas que se seguiram [I know that I have done many things / To give you reason not to listen to me (…) Words can't express how sorry I am / If I ever caused pain to anybody]. Ela é a que divaga. A música dela é extraordinária.
ps – Este é um bom site. Troquei uns emails com o Roman: eu mandei-lhe as letras de duas músicas; ele mandou-me três ficheiros mp3 com músicas, não editadas, da fase Irish Traditionals. Vantagem de cá. (confesso que não engulo a «Brigidina Diana», música dedicada à malograda princesa de Gales e cuja letra é parcialmente decalcada da oração «Avé Maria»)