Filmes (11/15)
Breaking the Waves (1996, Lars von Trier)
Este é o filme a que ainda recorro para uma resposta rápida à pergunta tão difícil de "qual é o teu filme preferido?". Simultaneamente também me poderão ouvir dizer que "é um filme terrível", um adjectivo que, aliás, costumo usar como sinónimo de "magnífico". Depois de o ver fiquei com todos os sintomas de uma pessoa a quem tinha acontecido uma tragédia na vida, sintomas que perduraram por uns 15 dias. O aspecto positivo é que, na realidade, não tinha acontecido uma tragédia na minha vida, e uma boa dose de racionalização em cima de um lado emocional estranhamente atordoado, permitia evidenciar isso mesmo.
Será que estes efeitos constituem um atributo valorizador de um filme? Já não estou muito convencida disso e sei que hoje tenho menos coragem na escolha dos filmes que vou ver ao cinema. Lars von Trier tem um novo filme que, tendo em conta o resumo da história, pus a hipótese de nem sequer conseguir ir ver.
Diálogos escolhidos: aqui. Aproveito para relembrar a minha sinopse e destacar o vídeo dos separadores. Não sei se é atencioso ou sádico permitir a recuperação dos espectadores entre cada estalada do filme.
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