A kind of despair
O facto de não escrever poderia ser a tradução de uma legítima preguiça ou desinteresse. Ou então, a natural consequência de uma tristeza tranquila.
Mas não é. Consiste antes no resultado de um estranho estado de espírito, não completamente voluntário, nem agradável. Numa espécie de recolhimento forçado pela exaustão.
De um momento para o outro, tenho medo.
Eu que sempre confessei a alma e arrisquei dar a mão, sinto-me vencida. Constato, ainda meia aparvalhada, que nos tempos que correm, não suportaria ouvir um não.
2 Comments:
eu tinha saudades de te ler. Mais vale um não que a indiferença
Olá ! Obrigada Ana. A tua simpatia é muito gratificante.
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