Grand Hotel
O filme acompanha as entradas e saídas de alguns hóspedes do mais luxuoso hotel de Berlim, onde, nas palavras de um deles, “nothing ever happens”. Afinal, aparece uma estenógrafa (Joan Crawford - 1,65m, mas parece mais alta) que se apaixona por um barão falido (John Barrymore - 1,75m) que se apaixona por uma bailarina russa (Greta Garbo -1,71m, parece mais baixa) e vice-versa. Isto só podia acabar em homicídio e amores desfeitos, embora sem grandes dramas.
Ali como aqui, e sem contar com a bailarina russa, é tudo alemão. Mas a flamejante Flaemmchen, personagem interpretada por Crawford, deve ter sido inspirada em modelo norte-americano. A Garbo passa o tempo com as costas da mão na testa, à beira do ataque de fadiga (eu acho que é tudo a fingir, para chamar a atenção), e a insistir “I want to be alone”. Depois fica arrebatadamente apaixonada pelo barão e começa a esvoaçar de lá para cá e de cá para lá, a pestanejar muito, com os braços a ondularem no ar, como se fosse uma bailarina. Uma pavoa, é o que é.
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