Um achado (2)
Liguei para a PSP para saber o que teria eu perdido cuja falta não se fazia notar. Tratava-se da cédula profissional já desactualizada mas com valor afectivo (a sério). Disse-lhes que me era impossível ir aos Olivais entre as 9h e as 12.30h, ou mesmo entre as 13.30h e as 17h, de qualquer dia útil. Responderam-me “venha com calma”.
Ignorando os apelos para que me deslocasse à secção de achados, escrevi-lhes uma carta solicitando que me remetessem o documento num envelope que enviei já endereçado e selado para o efeito.
Passadas três semanas recebo a visita de um agente policial que me entrega, em mão, o dito envelope fechado com a cédula lá dentro. Tinha-me esquecido de esclarecer que o envelope deveria ser colocado num marco de correio. Acreditei que o facto de se encontrar endereçado e selado fosse elucidativo.
Agradeci a gentileza ao senhor agente e congratulei-me pelos carros estacionados em cima do passeio que terão ficado por multar no período de tempo que lhe demorou a cumprir esta diligência original.
2 Comments:
Podias fazer um livro: Eu e os agentes policiais
Da série Contos do Fantástico.
(a tua foto é fabulosa.)
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