Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

segunda-feira, 26 de junho de 2006

Telediscos dos anos 80 (cont.)


Belinda Carlisle – E quando a minha irmã me disse: “Sabes que ela fez uma operação para ficar com umas maçãs do rosto decentes... como as tuas!”. Nunca mais me esqueci (a Belinda desmente).


Cyndi Lauper – Eu queria mesmo era ser a Cyndi Lauper. Cá dentro tinha o cabelo às cores, cara de porcelana, olhos achinesados e era tão baixinha.


Europe – O Bruno, que tinha um gosto musical educado à base Bob Dylan e que me apresentou os RPM, ficou marcado ao afirmar que o «Final Countdown» era a melhor música de todos os tempos. Passado menos de três meses já tentava explicar que se tinha precipitado, coitado, e nós não perdoámos. No ano seguinte ainda o chateávamos com aquilo.


Jennifer Warnes – A banda sonora do «Dirty Dancing», filme que nunca vi, tocava a toda a hora lá em casa. De quem era aquele disco? O Patrick Swayze a cantar, she's like the wind through my trees...


Johnny Logan – Um mito da Eurovisão. Confesso que o «What's Another Year» e o «Hold Me Now» já constavam do meu iTunes, embora ainda sem visto para entrar no iPod. Durou uns dias mas foi intenso.


Madonna – Uma das aquisições mais preciosas da minha adolescência, feita num mercado tipo feira ou vice-versa, em Londres, constou de dois pares de luvas de renda até ao cotovelo, umas em branco, outras em preto. Foram um sucesso.


Rick Springfield – Adorava este homem. Ainda há pouco tempo andei à procura disto em cd e nada. Uma das minhas preferidas era mesmo o «Jessie's Girl». Note-se a subtileza na abordagem do tema: Jessie is a friend / Yeah I know he's been a good friend of mine / But lately something's changed / That ain't hard to define / Jessie's got himself a girl / And I want to make her mine. O equivalente anglo-saxónico do incontornável «Namoradinha de Um Amigo Meu» de Roberto Carlos.


Starship – Num dos bailes no ginásio da escola, a música que mais me entusiasmou foi o «Nothing’s Gonna Stop Us Now». De resto, passei o tempo quase todo escondida atrás da Cristina (1,75m). Só lá para o fim acedi a um slow, acho que ele se chamava Luís. O importante é que era muito mais velho.
Sabia que a música era do filme «Manequim» (não vi), o que eu não fazia ideia era de quem contracenou no dito com Andrew McCarthy.


WhamNo princípio de tudo estavam os Wham, em especial para a minha irmã. O «Make It Big» foi o único álbum quanto ao qual o habitual receio de gastar o vinil se tornou realidade. George Michael rules!

[em actualização, talvez]

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E os WHAM ? Como é possível? Nem uma palavrinha?
Deves ser muito minha amiga, deves...

10:30 da tarde  
Blogger Sam said...

Está ali um aviso que diz "em actualização". Os Wham ficam no fim do abecedário.

10:44 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

No fim do abecedário e no princípio de tudo.

1:16 da tarde  
Blogger Empregado de balcão said...

Grandes recordações.

Wham! - sem duvida alguma muito grandes

Starship - Melhor que o "Nothing..." é o "We've built this city" e o "Sara", mas ai por questões hormonais da adolescência

Rick Springfield - Eu tenho o Jesse's girl em CD :o)

Madona - Foi, é, será uma das sra mais importantes da musica mundial

Johnny Logan - Este confesso que me passou um bocado ao lado

Ao lado da BSO de Dirty Dancing podia estar a do Top Gun e a do mítico Streets of Fire

Europe - Não iria tão longe como o Bruno, mas o The final countdown ainda hoje não me deixa ficar quieto quando o ouço

Cindy Lauper - Girls just wanna have fun... está tudo dito

Belinda Carlisle - Não foi só as maças do rosto que a "rapariga" arranjou, mas isso não é para aqui chamado. Heaven is a place on Earth é mais um incontornavel dos anos 80

2:20 da manhã  

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