Telediscos dos anos 80 (cont.)
Belinda Carlisle – E quando a minha irmã me disse: “Sabes que ela fez uma operação para ficar com umas maçãs do rosto decentes... como as tuas!”. Nunca mais me esqueci (a Belinda desmente).
Cyndi Lauper – Eu queria mesmo era ser a Cyndi Lauper. Cá dentro tinha o cabelo às cores, cara de porcelana, olhos achinesados e era tão baixinha.
Europe – O Bruno, que tinha um gosto musical educado à base Bob Dylan e que me apresentou os RPM, ficou marcado ao afirmar que o «Final Countdown» era a melhor música de todos os tempos. Passado menos de três meses já tentava explicar que se tinha precipitado, coitado, e nós não perdoámos. No ano seguinte ainda o chateávamos com aquilo.
Jennifer Warnes – A banda sonora do «Dirty Dancing», filme que nunca vi, tocava a toda a hora lá em casa. De quem era aquele disco? O Patrick Swayze a cantar, she's like the wind through my trees...
Johnny Logan – Um mito da Eurovisão. Confesso que o «What's Another Year» e o «Hold Me Now» já constavam do meu iTunes, embora ainda sem visto para entrar no iPod. Durou uns dias mas foi intenso.
Madonna – Uma das aquisições mais preciosas da minha adolescência, feita num mercado tipo feira ou vice-versa, em Londres, constou de dois pares de luvas de renda até ao cotovelo, umas em branco, outras em preto. Foram um sucesso.
Rick Springfield – Adorava este homem. Ainda há pouco tempo andei à procura disto em cd e nada. Uma das minhas preferidas era mesmo o «Jessie's Girl». Note-se a subtileza na abordagem do tema: Jessie is a friend / Yeah I know he's been a good friend of mine / But lately something's changed / That ain't hard to define / Jessie's got himself a girl / And I want to make her mine. O equivalente anglo-saxónico do incontornável «Namoradinha de Um Amigo Meu» de Roberto Carlos.
Starship – Num dos bailes no ginásio da escola, a música que mais me entusiasmou foi o «Nothing’s Gonna Stop Us Now». De resto, passei o tempo quase todo escondida atrás da Cristina (1,75m). Só lá para o fim acedi a um slow, acho que ele se chamava Luís. O importante é que era muito mais velho.
Sabia que a música era do filme «Manequim» (não vi), o que eu não fazia ideia era de quem contracenou no dito com Andrew McCarthy.
Wham – No princípio de tudo estavam os Wham, em especial para a minha irmã. O «Make It Big» foi o único álbum quanto ao qual o habitual receio de gastar o vinil se tornou realidade. George Michael rules!
[em actualização, talvez]
4 Comments:
E os WHAM ? Como é possível? Nem uma palavrinha?
Deves ser muito minha amiga, deves...
Está ali um aviso que diz "em actualização". Os Wham ficam no fim do abecedário.
No fim do abecedário e no princípio de tudo.
Grandes recordações.
Wham! - sem duvida alguma muito grandes
Starship - Melhor que o "Nothing..." é o "We've built this city" e o "Sara", mas ai por questões hormonais da adolescência
Rick Springfield - Eu tenho o Jesse's girl em CD :o)
Madona - Foi, é, será uma das sra mais importantes da musica mundial
Johnny Logan - Este confesso que me passou um bocado ao lado
Ao lado da BSO de Dirty Dancing podia estar a do Top Gun e a do mítico Streets of Fire
Europe - Não iria tão longe como o Bruno, mas o The final countdown ainda hoje não me deixa ficar quieto quando o ouço
Cindy Lauper - Girls just wanna have fun... está tudo dito
Belinda Carlisle - Não foi só as maças do rosto que a "rapariga" arranjou, mas isso não é para aqui chamado. Heaven is a place on Earth é mais um incontornavel dos anos 80
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