Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

terça-feira, 1 de novembro de 2005

Antony and the Johnsons

O concerto foi fabuloso. Os lugares eram óptimos, bem à frente (obrigada à Meg, que foi comprar os bilhetes logo em Agosto). O som estava perfeito e só nestas condições é que a música em si pode ser melhor ao vivo do que no disco. A voz dele é mesmo aquela, não desilude, não falha. Os dois violinos e o violoncelo foram essenciais para reproduzir a carga dramática inerente ao intérprete e às suas composições. A maneira como ele combinou o piano com a voz foi excepcional.

Antony tem uma aparência grotesca, além de excessivos trejeitos, mas isto só me prendeu a atenção nos primeiros minutos. Apesar desta evidência, a natureza trágica da sua música não se perde ao vivo. Aliás, passada essa estranheza inicial, o factor “ao vivo” tornou aquelas músicas ainda mais comoventes.

Como momentos altos, a Meg escolheu a interpretação do «The Guests» de Leonard Cohen. A mim surpreendeu-me que as interpretações em concerto conseguissem suplantar as do álbum (o «I’m a Bird Now», que é o único que eu conheço, mas hei-de ir comprar o primeiro) e gostei especialmente de ouvir «Man is the Baby» e «Bird Gerhl».

Muito bom.

[Posso assegurar que Graça Lobo, sentada atrás de mim, também gostou muito do espectáculo. Era cada "bravo"...]

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Olá cheguei até aqui por acaso...
tudo serendipity!
e logo encontrei esse post sobre Antony and the Johnsons.
Puxa, sou muito impressionada com a voz dele, gosto muito do jeito dramatico das canções do I'm a Bird Now, adoraria ver esse show.
Onde você está?
Por aqui ele nunca virá.
Moro em Brasilia, a capital do Brasil.
Beijo pra você.

12:16 da manhã  
Blogger Sam said...

Beth:
Feliz acaso!
Aqui é Lisboa, a capital de Portugal. E já é o segundo concerto do Antony este ano. Estamos cheios de sorte.
Beijinhos.

11:36 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home