Estragam-nos com mimos (3)
Tenho daqueles curtos mas incisivos ataques de ironia venenosa. A maldade dá-me um gozo instantâneo, logo seguido de uma ligeira moinha de arrependimento. Imperturbável e divertido, diz-me: "Tu tens graça".
É ultrajante e é desarmante. Como se falasse de uma pequena e doce rapariga. É o fim do mundo. Faz-me lembrar aquela música dos Pulp - "you're so funny" - e fico pronta a responder "yeah? Well I can't see anyone else smiling in here". Mas tendo sido eu a lançar a observação jocosa talvez seja contraproducente.
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