Uma faca de dois gumes
A passagem do ano é muito democrática. De facto, toda a gente entra no ano seguinte, quer seja rico ou pobre, branco ou preto, homem ou mulher, etc, etc, etc. Não são impostas condições de acesso, é como o sol que nasce para todos.
Esta é a perspectiva positiva da questão mas também existe a negativa, como em tudo na vida.
Então, e se eu não quisesse entrar em 2006, se me tivesse corrido tudo muito bem em 2005 e eu pretendesse prolongar o ano mais uns dias, como é que era? Esta coisa da noite de fim de ano, das doze badaladas e pronto já está, quer se queira quer não, tem que se lhe diga.
1 Comments:
Tinha piada, se dependesse da vontade de cada um.
Uns nunca mais mudavam de ano, sempre a tentar adiar o prazo, a tentar deixar mais umas coisinhas resolvidas. Como os alunos a quem o exame tem de ser arrancado da mão.
Outros era um zapping desenfreado. Ao fim de umas horas no novo ano começavam "isto não está a correr assim tãão bem, o melhor é mudar outra vez".
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