Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

quarta-feira, 9 de novembro de 2005

Must love dogs

Diverti-me imenso com esta comédia romântica. É ternurenta sem chegar a ser lamechas, tem duas ou três cenas muito cómicas e uma delas até é, sem exagero, de antologia.

A banda sonora é apropriada, os actores secundários, designadamente o Christopher Plummer que faz de pai e a Elisabeth Perkins que faz de irmã mais velha da Diane Lane compõem bem o ramalhete.

A Sam reparou que o John Cusack está mais gordo, eu não dei por nada. Achei que ele continua tão giro como sempre.

E recomendo especialmente o filme a quem acredita "que se as cenas aparecem nos filmes é porque já aconteceram na vida real, ou seja, já foram práticas antes de serem cinematográficas".

5 Comments:

Blogger Sam said...

Acho que foi a primeira vez que fiquei envergonhada por me rir demais e não conseguir parar.

O problema da vida real vs. cinematográfica é este: a mesma cena que no cinema é enternecedora na vida real seria embaraçante, aquilo que faz rir no filme seria desesperante na vida (preservativos esgotados?), etc.
Toda a gente viu uma história de amor no Lost in Translation, se fosse na vida real só ficava a frustração de não haver desenvolvimentos.
Ou seja, nós vivemos cenas cinematográficas de vez em quando mas não temos distanciamento para dar por isso.

3:53 da tarde  
Blogger ana vicente said...

eu acho, definitivamente, que o john cusack está mais gordo.

achei brilhante esse paralelismo com o lost in translation, sam. mas, de facto, mesmo na ficção às vezes fico frustrada de não haver desenvolvimentos.

e o que é que é mais importante: é ter distanciamento para ver o que nos acontece como cinematográfico ou vivê-lo? a verdade é que, mais tarde ou mais cedo, a memória vai cumprir o seu papel de nos recordaar as tais cenas cinematográficas.

4:21 da tarde  
Blogger ana said...

eu uma vez gostei de um rapaz que estava sempre perante a vida como se ela fosse um filme francês, como se entre ele e o resto houvesse sp uma câmara ... e olhava as pessoas sempre dentro do papel que lhes tinha atribuído nesse filme. era irritantemente artificial. ainda hoje me irriiiiittta!

10:53 da manhã  
Blogger Sam said...

ah mas - atenção - não era qualquer coisa, era um filme francês.

11:30 da manhã  
Blogger ana said...

pois, pr'aquele tinha q ser francês, pas quelque chose ;-b

q irrriiiitttaaanntte

2:05 da tarde  

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