Dorme bem
Por volta da uma da manhã entrei no carro, liguei o rádio e, sem sono, fui dar um passeio pelas artérias de Lisboa.
Àquela hora, escondidas pela noite da cidade, as lágrimas não se importaram com o rimel e, pouco a pouco, foram caindo com a calma de quem já esperou.
Ao bater das duas, em paz com a solidão, entrei no silêncio da minha casa, desmanchei a cama e adormeci.
2 Comments:
eu sei, pequena. passa-se o mesmo comigo. beijos
Ó menina, e então não é que tenho consulta marcada para ver das varizes. Trate bem das artérias, menina, se não um dia está que nem pode. Assim como eu e a D. Augusta do terceiro esquerdo, que agora anda com as costas mal tratadas por ter que dar de comer as papas ao Sr. Zeferino. Um bom homem! Pena que a menina agora não tenha nenhum. Assim para lhe aquecer os pés e levar-lhe o leitinho à cama. Olhe, menina, use uns cutornitos que também aquecem. E uma botijazinha, daquelas que o Sr. Virgílio vende lá na drogaria.
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