Serendipity

The laws of chance, strange as it seems,
Take us exactly where we most likely need to be
[David Byrne]

quarta-feira, 29 de dezembro de 2004

O teu melhor presente é uma armadilha

Não há direito. De repente, sem qualquer aviso prévio, ao fim de não sei quantos episódios e outras tantas gargalhadas, a coisa torna-se séria.

A Samantha tem um cancro e um namorado a valer, a Miranda muda-se com o marido para Brooklyn e acolhe a sogra que sofre de Alzheimer, a Charlotte não consegue engravidar e adopta uma criança e a Carrie é resgatada de Paris pelo Big que finalmente a assume como a mulher da vida dele.

É evidente que perante estes últimos desenvolvimentos indecentemente dramáticos e românticos, uma mulher com 32 anos acabados de fazer, três amigas fabulosas e a vida do avesso começa inesperadamente a chorar.

Uma vergonha.

2 Comments:

Blogger Sam said...

Bless you por tirares um tempinho para escrever isto.
É tal e qual. É indecente. O realismo dispensável da sogra e do cancro para depois dar credibilidade ao inacreditável happy ending com o Big.
E o cinismo construído ao longo de das cinco épocas anteriores? A auto-ironia? Não se faz.

5:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Fizeste-me chorar...

6:59 da tarde  

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